O sono veio e novamente fui conduzida a outro lugar. Mas nunca imaginei que veria algo tão belo como aquilo. Visualizando melhor a paisagem ao meu redor, compreendi que estava no polo norte, e, mais do que isso, eu vislumbrava a Lua no seu ponto mais próximo da Terra enquanto o por-do-sol se anunciava. Uma imagem tão inesquecível quanto a atmosfera de paz que me envolvia.
A voz familiar de outras viagens falou-me então:
Se estiveres disposto a enveredar pela senda da Magia, deves aprender a conter e a dominar os teus desejos e a tua curiosidade, apagar os teus medos e preconceitos, afastar as muralhas e quebrar as correntes que te prendem ao ordinário e ao comum, ter novos olhos para a existência e compreender o quanto és poderoso ou poderosa num simples ato, gesto, palavra, pensamento ou imaginação.
Não te iludas! A Magia não dá receitas prontas, tu precisas alcançá-la com teu corpo, com tua alma e com teu coração. É caminho perigoso, íngreme, cheio de armadilhas, que pode ferir e te fazer desistir.
Lembra-te: quase tudo é passageiro, ilusório, temporal. No entanto, no mais profundo recanto do teu ser, tu és eternidade, imortalidade, amor, paz, harmonia. Quando vislumbrares isso, não serás mais o Mago ou a Maga, mas a própria Magia.
Obra registrada e protegida.
© 2009 Marcos Aurélio da Silva Costa
Direitos reservados pela Editora Campus Celestium.
Fortaleza – CE
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